A Flotilha Humanitária rumo a Gaza foi interceptada hoje pela marinha de guerra israelita. Centenas de ativistas, distribuídos por mais de 40 embarcações, estão a ser detidos. Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício estão entre eles.

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Esta ação constitui um crime internacional. A Flotilha navegava em águas territoriais palestinianas, sobre as quais Portugal, como a grande maioria dos países, não reconhece qualquer soberania israelita.

Este ataque impede assim a entrega de toneladas de ajuda humanitária em Gaza, onde continua a ser executado o genocídio iniciado há dois anos e que já causou mais de 60 mil mortos.

A ação da Flotilha não teve, da parte dos Estados europeus, o necessário apoio e proteção, quando missões humanitárias como esta deveriam ser executadas, em larga escala, pelos países da União Europeia. Mesmo os navios militares italianos e espanhóis que acompanharam a Flotilha retiraram-se à entrada no mar de Gaza, deixando a Flotilha entregue a si própria.

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- Pela libertação imediata dos ativistas detidos por Israel, entre eles Miguel Duarte, Sofia Aparício e Mariana Mortágua
- Por Sanções contra Israel, nacionais e europeias, até à sua completa retirada de Gaza, ao fim do bloqueio e ao cumprimento das resoluções das Nações Unidas sobre a autodeterminação da Palestina.